Por Leo Leal
Em alusão a campanha Setembro Amarelo, a Universidade Estadual do Piauí, em Picos, em parceria com o Conselho Regional de Psicologia da 21ª Região, promoveu nos dias 23 e 24 de setembro, o projeto de extensão: “Prevenção ao suicídio: o que sabemos,o que estamos fazendo e o que ainda podemos fazer”.
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Organização do evento
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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é a segunda maior causa de morte entre os jovens de 19 e 29 anos, estima-se que no mundo uma pessoa se suicida a cada 40 segundos. Diante dessa realidade, com o objetivo de debater sobre o tema, promover uma troca de experiências, assim como desenvolver e divulgar aspectos e medidas eficazes para diminuição do número de casos registrados, a professora da UESPI, Drª em Políticas Públicas e conselheira do Conselho de Psicologia do Piauí, Juliana Maia, decidiu realizar, desde 2017, o projeto, que teve neste ano o maior número de participantes.
A programação se iniciou na segunda (23) com atrações musicais e palestras. A organização também já havia realizado, em dias anteriores, ações como o dia do abraço, árvore da felicidade e o saquinho do amor, com o intuito de convidar o público a participar e compartilhar de informações com a comunidade em geral.
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| Ação pré-evento ” Abraços Grátis” |
A mesa de honra de abertura contou com a presença de importantes personalidades da cidade e da região. O psiquiatra Maurício Sousa fez a primeira palestra sobre o tema: “Um olhar sobre os fatores de proteção ao suicídio”. A segunda palestra da noite foi da psicóloga Cinthya Selma: “educação emocional positiva na prevenção ao suicídio”.
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Mesa de honra
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Maurício destacou a importância do evento não focar só no suicídio em si, mas falar de uma forma mais leve sobre a valorização da vida. “É minha primeira vez aqui e fico muito feliz que tantas pessoas estejam interessadas em ajudar os outros, querendo aprender sobre o tema, é importante saber que o suicídio hoje em dia é muito comum, mas também é uma das causas mais preveníveis”, disse.
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psiquiatra Maurício Sousa
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O profissional também ressaltou a relevância da discussão desse tema dentro da universidade. “No meio dos jovens, o número de pessoas com depressão, que se suicidam, é alarmante, e os universitários passam muito por isso, por sofrerem muita pressão, preocupações com atividades, a agonia para conseguir se inserir no mercado de trabalho. Então, é importante que eles estejam recebendo um evento como esse, e também são eles que estão crescendo, se tornando profissionais de várias áreas, serão formadores de opinião, então vão passar tudo o que aprenderem aqui sobre o tema para as pessoas de fora”, argumentou.
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Palestrantes do primeiro dia
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A estudante do curso de jornalismo Lia Rachel Marinho, que fez parte da organização do evento, se inscreveu no minicurso “Transtorno de ansiedade: do diagnostico ao tratamento”, conduzido pelo psiquiatra Leonardo Barros, e disse que o evento foi enriquecedor para sua vida. “Creio que não só eu, a grande maioria das pessoas hoje em dia passa por momentos de ansiedade. O Leonardo esteve dando intervenções importantes de como tratar esse problema, acho esse tema crucial na ocasião”, afirmou. Ela que estava participando da organização relatou que foi o evento mais humano que participou, “pois busca ajudar as pessoas, a aproximar todos aqui no campus e os que vêm de fora também, está sendo muito enriquecedor para a minha vida acadêmica’’, explicou.
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No evento foram promovidas atividades voltadas para o lado humano
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Após os minicursos, as professoras Juliana Maia e Mariluska Macedo, principais organizadoras do evento, agradeceram a participação de todos. “É um sentimento de realização. O nosso projeto foi um sucesso e ajudou muita gente. Esse é o grande propósito. Quero agradecer a minha grande parceira, a professora Marisluka, a direção, palestrantes, patrocinadores, professores, alunos, todos que participaram, que fizeram que esse momento fosse acontecesse”, disse a professora Juliana. A docente se articula para que, na UESPI, campanhas de prevenção ao suicídio sejam realizadas o ano todo, não só no mês de setembro.
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professoras Mariluska Macedo e Juliana Maia
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