Foi lançado na noite da última quinta-feira (08) o projeto “Libras: Mãos que Falam”, uma iniciativa da professora Kátia Moura em parceria com as acadêmicas Rosa Isabella, Mary Lange e Daniela Rosa, do curso de Pedagogia do Campus Professor Barros Araújo. A cerimônia de abertura aconteceu no auditório da UESPI/Picos reunindo discentes, docentes e profissionais relacionados com a Língua Brasileira de Sinais.
Os principais objetivos do projeto giram em torno de formar grupos de estudos para aprofundar conhecimentos na Língua Brasileira de Sinais, praticar comunicação em Libras, disseminar a língua como meio de efetivar a inclusão de pessoas surdas, promover a interação entre pessoas surdas e ouvintes, além de expandir o estudo das Libras para a comunidade externa, com foco em crianças.
A professora Kátia Moura, idealizadora do
projeto, falou sobre sua admiração pela Língua Brasileira de Sinais e os
motivos que a incentivaram a criar o projeto: “descobri a Libras há dois anos e
me apaixonei. Acho fundamental os professores conhecerem, pois a presença de
pessoas surdas nas escolas é uma realidade que não deve ser ignorada. Libras é,
acima de tudo, uma oportunidade de comunicação e igualdade”, disse.
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| Professora Kátia Moura lança projeto 'Libras: Mãos que Falam' |
A diretora interina da UESPI/Picos, Fabrícia Gomes falou sobre a importância do desenvolvimento de projetos voltados para a inclusão de pessoas com surdez no âmbito da comunicação: “só é possível exercer a comunicação através de uma forma de linguagem, seja ela oral ou gestual. A Libras, por sua vez, vem demonstrar o quão necessária se faz em um mundo aonde a inclusão vem sendo cada vez mais desenvolvida. Portanto, precisamos de ações que torne ela [inclusão], algo real”, explicou.
Ellton Arthur é graduado em Letras/Português
pela UESPI de Picos e pós-graduado em Educação Especial e Libras pela CEFOR.
Hoje em dia ele atua como professor e intérprete de Libras. Ellton é
colaborador do projeto “Libras: Mãos que Falam”, ele explicou a relação entre a
língua brasileira de sinais e a humanização: “A inclusão de pessoas com necessidades
especiais, sejam elas quais forem, vai além de um ato social: é também um
compromisso de um ser humano com outro”, falou.
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| Ellton Arthur |
